O acidente atómico em Chernobil na Ucrania, em 1986, além das perdas humanas transformou avida de milhares de pessoas, também nos países vizinhos como a Alemanha. Muitos foramos que deixaram as suas terras com receio dos ventos e chuvas radiotivas e foramem busca de novos ares.O sul de Portugal foi o local de eleição de uma pequena comunidade de alemães, em sua maioria amantes da filosofia hippie, que há 26 anos ali se estabeleceram e onde criaram seus filhos, longe das grandes cidades, em liberdade e em harmonia coma natureza.Hoje, com orgulho, sentem-se filhos do Alentejo.
RTP 2 | Hoje às 22h34 | Realização de Neni Glock | Duração 54 minutos|
A não perder…
isto sim é serviço público de televisão, o canal que vai fechar.
Info: Na ilha vulcânica da Nova-Bretanha, uma série de animais aprenderam a lidar com as fúrias da terra e com as cinzas criadas pelas erupções vulcânicas que invadiram o seu meio ambiente .
A borboleta azul de montanha, é uma borboleta ameaçada
Info: Em Portugal, a Maculinea alcon, a borboleta azul de montanha, é uma borboleta ameaçada. Ela vive numa relação de equilíbrio complexo com uma espécie de formiga, uma planta e o Homem. Em toda a Europa é uma borboleta muito ameaçada. É no norte de Portugal, nas Serras do Alvão e do Marão, que ainda podemos ter o prazer de observar populações viáveis desta pequena borboleta. Uma importante população de M.alcon sobrevive ainda em Lamas de Olo no Parque Natural do Alvão. Aqui se filmou todo o seu ciclo de vida, desde o ”enganar” as formigas, que guardam e alimentam as suas lagartas durante o Inverno, ao acasalamento e postura de ovos. O documentário acompanha também o trabalho e o esforço de Ernestino Maravalhas para estudar e perceber estas estranhas relações ecológicas que passam despercebidas à maioria das pessoas. Um documentário onde a ciência e a vida desta maravilhosa borboleta se cruzam com aqueles que a rodeiam, a estudam, a ignoram, sempre com a perspectiva do que poderemos fazer por esta pequena borboleta azul.
Moulou, vai ter de arranjar um valioso sal para se tornar num homem independente.
Info: No Corno de África, o sal cuspido pelos vulcões é um elixir essencial para a vida das pessoas e dos animais. Moulou, um rapaz de dezassete anos, vai ter de atravessar o apocalíptico cenário de Chew Bair a fim de trazer o valioso sal aos nómadas que vivem do outo lado do lago petrificado… Se Moulu não cometer erros, o seu pai dar-lhe-á metade dos seus camelos e o jovem vai poder tornar-se num homem independente.
A história de Portugal após adesão à União Europeia
Info: Documentário que faz a resenha dos últimos 25 anos de Portugal, ilustrando o que mudou com a participação do país na União Europeia. Algumas figuras-chave da vida política nacional recordam momentos determinantes destes 25 anos entrecortando com momentos de arquivo, que abrem caminho a depoimentos de uma família portuguesa que viveu nas suas várias gerações as principais mudanças deste período. Neste registo histórico-documental são enquadrados os últimos 25 anos do país e aquela que será a grande conquista desde a construção da República: a adesão à Comunidade Europeia e a construção da modernidade do país.
Info: Estreia na RTP 2, pelas 21 horas, neste dia 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, um documentário com autoria e realização da jornalista Rita Saldanha e produção de Miguel Ferraz.
“Maio de 40, as crianças do êxodo” é um documentário bem demonstrativo do absurdo de uma guerra e das tremendas consequências que acarreta a todos os niveis
Info: Crianças na época, recordam hoje como partiram e caminharam pelas estradas e escombros, bombardeados pelos aviões alemães. São memórias extraordinárias e revelações surpreendentes de um quotidiano, motivado por mais um dos terriveis momentos da História. Este documentário do brilhante realizador francês Patrik Jeudy, servindo-se de excelentes imagens de populações em fuga e sobretudo das crianças completa o conjunto de documentários, Apocalypse que a RTP2 de momento a transmitir numa evocação desse desastroso conflito mundial.
Querem mudar de vida, tal como os seus pais e avós, mas têm outros valores…
Info: João Carvalho viveu onze anos em Londres. Teve êxito, mas fartou-se do frenesim citadino e dos horários das 9 às 5. Optou por uma existência mais simples. Veio viver com a mulher e o filho recém-nascido para uma casa velha que comprou na Benfeita, em Arganil. Está a reconstruir a casa pelas suas próprias mãos. Só usa ferramentas manuais, e o mínimo de cimento ou de combustíveis fósseis. O casal é vegetariano. Por isso, quando chega a hora de almoço, Claire só tem de descer às hortas abandonadas mais próximas para colher a refeição. Também já fizeram vinho e cinquenta litros de azeite. João desistiu propositadamente de uma vida com torradeiras e aquecimento eléctrico. Podia tê-la sem dificuldade, mas quer “viver com menos”, como diz. Claire e João são um exemplo de um grupo de novos rurais com crescente implantação nalgumas partes esquecidas de Portugal, como a serra da Lousã ou o barrocal algarvio. Os primeiros destes neo-rurais eram estrangeiros. Vinham de uma Europa Central então ameaçada por Chernobyl. Por cá, desde os anos quarenta do século passado que as migrações eram em direcção às cidades. Foi este êxodo que transformou Portugal num pais macrocéfalo, com um interior cada vez mais desertificado e a população concentrada no Litoral e na Grande Lisboa. Mas o mundo rural mudou muito nos últimos trinta anos. Os tractores substituíram o trabalho braçal. Hoje também há supermercados, auto-estradas, subsídios comunitários, Internet. Iniciou-se outra migração interna, a mudança para o campo dos ex-citadinos, e os geógrafos até já distinguem diferentes grupos de “neo-rurais”: os que partem por motivação ecológica, os que na reforma regressam à terra natal, aqueles que se dedicam ao tele-trabalho, e até os desempregados por causa da crise… São algumas dessas pessoas que o documentário vai encontrar. “Valorizam o seu próprio tempo e modos de vida mais solidários “ – explica a geógrafa Teresa Alves – “e vão à procura de actividades em equilíbrio com a natureza. Também são pessoas que têm uma cultura de território e que buscam um lugar específico onde possam ser felizes”.
Um documentário de Paulo Silva Costa, com imagem de Rui Lima Matos, edição de João Gama, sonorização de Luís Mateus e produção de João Barrigana
Info: Conta a história do movimento pelos direitos civis americanos, através da sua poderosa música, canções de liberdade que os manifestantes cantaram em piquetes, em reuniões de massa, e em celas que lutavam por justiça e igualdade.
Uma visão diferente da história contada através de imagens de época
Titulo Original: “APOCALYPSE – AGGRESSION”
Info: Apocalipse conta a história da Segunda Guerra Mundial através dos olhos de quem a experimentou: tantos soldados no campo de batalha, ou civis que fogem dos grandes chefes. Estratégia Militar e testemunhos da convivência diária nesta série de documentários originais, compostos exclusivamente de imagens de arquivo e construídos como um fresco de cinema.